Semana da Pátria: Prefeitura de Macau propaga a inclusão social reunindo transexual, idoso e portador de necessidades especiais

publicado: 06/09/2017 | 14h37

 

A inclusão social como dever de toda a sociedade na esperança de que Macau se torne uma cidade mais justa e solidária. Foi chamando atenção para essa temática, tão atual nos dias de hoje, que pela primeira vez a programação da Semana da Pátria na Terra das Salinas teve como protagonistas um idoso, uma cadeirante e uma transexual no hasteamento dos Pavilhões Nacional, Estadual e Municipal.

Autoridades políticas, entre elas, o prefeito Tulio Lemos, o presidente da Câmara Municipal Jairton Medeiros-Pintinho, vereadores, o pároco local, João Batista Filho, secretários e assessores do governo municipal e a comunidade, além de representantes de entidades e de escolas participaram do ato cívico, nesta quarta-feira, 6, ao lado do Palácio João Melo, sede do Poder Executivo Municipal.

Com 82 anos de idade e uma participação ativa no Centro de Convivência do Idoso Afonso Delmiro de Souza, seu Pedro Manoel da Cunha, mais conhecido como Pedrinho Artista, esteve acompanhado do vereador Carlinhos do Valadão para hastear a bandeira do Brasil, já a transexual Mellyssa Almeida, de 23 anos, Técnica em Eventos pelo IFRN e aluna do último período do curso de Turismo, também no IFRN, hasteou a bandeira do Rio Grande do Norte, acompanhada do vereador Francisco Pereira-Lampião. Cadeirante, Lucélia Macedo, de 37 anos, hasteou a bandeira de Macau, ao lado do vereador Marcos Cabral.

Com esse gesto, o governo do prefeito Tulio Lemos motiva a sociedade macauense a se engajar em ações que gerem a inclusão, para que Macau seja uma cidade ainda mais fraterna e acolhedora. “As pessoas precisam refletir: onde posso dar a minha colaboração à cidade e ao próximo?”, declarou o prefeito, ressaltando que Macau tem como maior patrimônio o seu povo ordeiro, hospitaleiro e solidário.

Gestão inclusiva
Para Andréa Lemos, primeira-dama e Secretária de Assistência Social, a inclusão torna Macau única para uma nova sociedade, respeitando-se sobretudo o ser humano. Andrea fez ainda referência ao trabalho da atual gestão, absolvendo mão de obra das mais diferentes classes sociais, sempre focada em não fazer acepção de pessoas. “Temos em nossas secretarias dependentes químicos em ressocialização, homossexuais, negros, marisqueiras e ciganos”, concluiu.