Um comunicado oficial do Ministério da Saúde acabou trazendo prejuízos para a imagem das gestões de vários Centros de Especialidades Odontológicas – CEO no país. No Rio Grande do Norte, a cidade de Macau não escapou do equívoco, que se tornou público, através da divulgação de um ofício circular do MS enviado aos gestores.
Segundo o ofício, o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) de Macau estaria com a sua produção zerada nos meses de fevereiro, março e abril de 2017 e conforme a Portaria n° 3.462, de 11 de novembro de 2010, nesses casos, há um risco eminente quanto à suspensão da transferência de recursos financeiros, o que provocaria o fechamento do CEO.
Coordenadora de Saúde Bucal do Município, Suany Nobre lamenta que o fato tenha sido levado à população pela mídia sem que a Secretaria de Saúde fosse ouvida para os esclarecimentos. Para Suany, o que houve não somente em relação a Macau, mas com outros municípios potiguares, foi uma demora no processamento dos dados informados e consequentemente na geração do relatório de produção pelo sistema nacional.
“A população pode ficar tranquila que não haverá o descredenciamento da rede do CEO de Macau, pois estamos regularmente em dia com os relatórios de produção mensal no sistema em todos estes sete meses de gestão”, esclareceu Suany, informando ainda que o Centro de Especialidades Odontológicas passará por uma reforma nos próximos meses.
Transparência
A dentista informa ainda que está à disposição da imprensa e dos órgãos fiscalizadores para apresentar documentos que comprovam o envio desses relatórios de produção mensal ao Ministério da Saúde. “Não temos nada para esconder de ninguém, inclusive quem nos procurar será uma oportunidade também da gente mostrar o estado de abandono que encontramos o CEO, mesmo assim, a gestão Tulio Lemos vem empreendendo esforços em meio a escassez de recursos para mantê-lo aberto.